A formadora de Deontologia e Ética colocou-nos um execício prático onde constavam várias questões éticas. De seguida encontra-se um dos trabalhos realizados pelos formandos.
O exercício é sobre uma auxiliar de geriatria, a Joana, que trabalha num lar chamado “Bem-estar”, que enfrentou algumas dificuldades no seu turno de trabalho.
Um dos utentes desse lar, o Sr. João sentiu-se mal durante a noite, ele tinha um grave problema de saúde, e a Joana apercebeu-se durante o seu turno que a medicação que ele necessitava tinha acabado.
A Joana vendo a necessidade do utente em ser medicado saiu do lar e dirigiu-se à farmácia para comprar o medicamento mas ao chegar ao local esta estava fechada, como a Joana poderia resolver o problema? Deveria assaltar a farmácia ou deixar o utente morrer?
Em primeiro lugar a Joana deveria ter visto o relatório da funcionária que tinha trabalhado no turno anterior.
A Joana neste caso fez mal abandonando o lar, ela deveria em primeiro lugar telefonar ao Director responsável do lar, caso não fosse atendida deveria telefonar para o enfermeiro que faz serviço no lar, caso este também não atendesse a chamada deveria ter telefonado para o 112.
Mas a Maria foi a primeira a ter errado, pois não cumpriu com as responsabilidades a que estava destinada, falhando assim ao dever que lhe estava confiado.
A instituição também teve culpa no caso pois deveria ter mais funcionários a trabalhar nos turnos para evitar estes casos.
A Joana errou ao abandonar o lar pelo facto de que estando só um funcionário a trabalhar nunca deveria abandonar o seu posto de trabalho, sendo a sua atitude eticamente censurável.
A Joana como agente de geriatria nunca poderia ter posto em perigo a segurança dos utentes do lar, sendo a sua conduta, deontologicamente censurável, pois ela deveria ter seguido com rigor as normas ética e deontológicas aplicáveis à sua profissão.
No caso a Joana encontrar a farmácia fechada o que ela deveria fazer?
Voltar para o lar sem o medicamento ou assaltar a farmácia?
Na nossa opinião, independentemente da sua conduta ser reprovável, a Joana deveria assaltar a farmácia mesmo sabendo que estava cometendo um crime, porque estava uma vida dependendo da sua atitude.
Trabalho elaborado por:
Maria Alcina Santos, Liberalino Almeida, Carlos Pereira
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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