sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entrevista a uma Idosa


Numa sessão de Velhice - Ciclo Vital e Aspectos Sociais, foi-nos proposta a realização de uma entrevista a um idoso que conhecessemos.
Não foi fácil concretizar este trabalho pois não há muitas pessoas que queiram dar o seu testemunho, exporem e tirarem fotografias.
Era um tema muito interessante que nos tocava, porque como futuros agentes em Geriatria, devíamos ir pessoalmente ao terreno e entrar em contacto com os idosos. Percebemos o que sentiram quando chegou o tempo de entrar para a reforma e como se sentiam integrados, se eram aceites e se sabiam ocupar o seu tempo, para não entrarem numa depressão e no isolamento.
Eu entrevistei a minha vizinha. Aqui fica a minha entrevista...

Comecei a conversa com a idosa com algumas perguntas sobre o que ela tem feito e como encarava a vida nesta idade avançada.
Comecei por lhe perguntar o nome, como se sentiu na vida, e como foi o período passado em França.

Ela começou por me dizer que se chamava Lúcia e que em França onde passou tempos bons e maus, teve duas filhas, trabalhou bastante para ter o sustento para a família. Até que um dia tudo mudou e lhe faleceu o marido quando tinha apenas 22 anos de idade.
Se já trabalhava bastante a partir dali ainda comecou a trabalhar mais com mais dificuldades e lutando para criar as filhas que eram muito pequenas. Uma tinha um ano e a outra dois anos e meio. Depois regressou a Portugal quando as filhas estavam em idade escolar. Matriculou as filhas na escola, mas dificuldades ainda foram maiores porque fazer tudo sozinha não foi fácil.

Agora com a idade que tem, muitas vezes não tem vontade de fazer nada, mas também sei que as filhas precisam dela e ela delas por isso vai continuar a luta apesar das dificuldades.
As doenças, velhice, falta de saúde, mais despesas do que lucros, reformas baixas, por fim só resta algumas pessoas amigas para ajudar. Apesar de ficar viúva cedo, procurou organizar a vida para assim não faltar nada às filhas e ir vivendo mais ou menos.
Hoje tem a ajuda das filhas, ainda tem a mãe que nunca a abandonou e apesar de ter uma idade avançada, ainda lhe faz companhia.

Maria Alcina Henriques Santos

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jogos Tradicionais






No dia 11 de Dezembro de 2009 integrado no módulo de Saúde abordamos vários temas numa saída ao exterior. Os temas tratados foram o Isolamento e Imobilidade, os Hábitos Culturais, a a Animação, o Exercício Físico e a Mobilidade.

Realizámos uma actividade muito interessante: um regresso ao tempo em que o jogo assumia um papel socializador e muito importante, sendo também fonte de Saúde já que com ele se fazia exercício físico ao contrário dos dias de hoje em que os jogos são electrónicos e só é necessário mexer dos dedos.

Esta actividade de desenvolveu-se no Parque Urbano do Rio diz, ao ar livre. Iniciámos a actividade por um aquecimento, seguido de uma caminhada que é um exercício muito bom e barato, já que não tem custos.

Depois fizemos o regresso aos passatempos de outrora, mas que ainda hoje em alguns locais se praticam – os Jogos Tradicionais – estes, demonstraram ser interessantes e capazes de nos fazer passar um bom bocado.

Queria agradecer Associação dos Jogos Tradicionais o empréstimo dos Materiais e a EnsiGuarda por esta Oportunidade.

Assim se pode conjugar exercícios e convívio que são dois factores Importantes da Saúde evitando-se a Solidão que é uma “Doença” muito presente no Quotidiano dos Idosos.

Maria Celeste Martins

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Transtornos Emocionais do Envelhecimento


No âmbito do módulo “Velhice – Ciclo vital e Aspectos sociais”, foi-me pedido para pesquisar sobre um aspecto da psicologia de envelhecimento.
O relacionamento do idoso com o mundo caracteriza-se pelas dificuldades adaptativas, tanto emocionais quanto fisiológicas; sua performance ocupacional e social, o pragmatismo, a dificuldade para aceitação do novo, as alterações na escala de valores e a disposição geral para o relacionamento objectual. No relacionamento com sua história o idoso pode atribuir novos significados a fatos antigos e os tons mais maduros de sua afectividade passam a colorir a existência com novos matizes; alegres ou tristes, culposas ou meritórias, frustrantes ou gratificantes, satisfatórias ou sofríveis... Por tudo isso, a dinâmica psíquica do idoso é exuberante, rica e complicada.
Freud afirmava, com notável sabedoria, que os determinantes patogénicos envolvidos nos transtornos mentais poderiam ser divididos em duas partes:
1- Aqueles que a pessoa traz consigo para a vida e;
2- Aqueles que a vida lhe traz .

Na senilidade isso fica mais evidente ainda, de um lado os factores que o indivíduo traz consigo na sua constituição e, do outro, os factores que lhes são trazidos pelo seu destino. O equilíbrio psíquico do idoso depende, basicamente, de sua capacidade de adaptação à sua existência presente e passada e das condições da realidade que o cercam.

Maria Eugénia Silva

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jogos Matemáticos




Desde Novembro que temos vindo a abordar em algumas aulas de Matemática para a Vida os Jogos Matemáticos. Este tema é abordado no 3º Tema de Vida do nosso curso. Por isso aqui ficam alguns exemplos de alguns sites de jogos disponíveis na Internet que vamos procurando actualizar.

http://ouri.ccems.pt/jogo/Ouri2.htm - Ouri


http://www.prof2000.pt/users/pjca/Jogos_ficheiros/hanoi/Torre%20de%20Hanoi.html - Torre de Hanoi


http://www.ojogos.com.br/jogo/Connect-Four.html - Quatro em Linha


Esperemos que se divirtam...

Amilcar Almeida